Corporativês: quando o inglês complica o que deveria ser simples

O mundo corporativo adora adotar termos em inglês. “Team building”, “workshop”, “stakeholders”… Essas palavras entram nas reuniões como se fossem chaves mágicas para o sucesso, mas será que ajudam mesmo na prática?

A imagem acima ilustra uma situação bem comum: em uma reunião, surgem expressões que confundem mais do que esclarecem, levando até a uma necessidade cômica de contratar um professor de inglês. Isso nos leva a refletir: precisamos mesmo desse vocabulário sofisticado ou estamos complicando o que poderia ser mais simples?

Comunicação simples é mais eficiente

Comunicar-se bem é a base de qualquer equipe produtiva. Quando usamos palavras que nem todos compreendem, perdemos tempo explicando ou, pior, deixamos de incluir pessoas na conversa. E no mundo corporativo, onde tempo é dinheiro, clareza é essencial.

Simplificar a linguagem não significa perder a formalidade ou a eficiência. Pelo contrário, pode significar envolver todos os colaboradores, independentemente do nível de familiaridade com esses termos estrangeiros. O que importa é que todos saiam da reunião entendendo as decisões e ações que devem ser tomadas.

A importância do inglês no mundo corporativo

Por outro lado, é inegável que o inglês tem se tornado cada vez mais relevante. Com a globalização e a interação frequente com parceiros internacionais, o domínio dessa língua pode abrir portas e trazer novas oportunidades. Aprender inglês é um investimento que se paga com o tempo, especialmente para aqueles que desejam crescer no ambiente corporativo.

Se queremos que nossas equipes sejam competitivas e capazes de atuar em um mercado global, oferecer ou incentivar cursos de inglês é uma excelente estratégia. Mas enquanto isso, podemos manter a comunicação interna mais acessível, sem perder a oportunidade de melhorar nossas habilidades na língua.

Como equilibrar a comunicação corporativa

  1. Evite jargões desnecessários: Sempre que possível, use termos em português que todos compreendam, como “pessoas envolvidas” em vez de “stakeholders”.
  2. Adapte ao público: Considere o nível de entendimento da equipe. Use o inglês apenas quando for realmente necessário.
  3. Invista no inglês de forma estratégica: Incentive o aprendizado da língua como um diferencial competitivo. Oferecer cursos pode preparar os colaboradores para desafios futuros.

O mundo corporativo pode ser complexo, mas a comunicação não precisa ser. Manter um equilíbrio entre a simplicidade e a necessidade de aprender inglês pode tornar sua equipe mais alinhada e preparada para o futuro. Falar de forma direta e acessível agora não exclui a importância de investir em um segundo idioma.

Que tal refletir sobre isso na sua próxima reunião? Afinal, pode ser que o segredo esteja em se comunicar com clareza hoje, enquanto se prepara para as oportunidades globais de amanhã (sem precisar contratar um professor de inglês… por enquanto!).

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